sábado, 14 de outubro de 2017


1 – Como a linguagem é entendida pelo autor do texto?

A linguagem é entendida como uma espécie de memória social coletiva. Nela o homem guardou tudo o que aprendeu durante suas experiências, ao mesmo tempo que as transmitia aos seus descendentes. Esta transmissão ocorreu primeiramente de forma oral e, depois, pela escrita; assim todo o saber humano aprendido até então era passado de geração em geração. Pela linguagem todos os atos humanos eram nomeados e todas as coisas classificadas, o que possibilitou ao ser humano não apenas repassar aos descendentes o que fora aprendido, mas também criar coisas novas que fazem parte de sua cultura.

2 – O que é educação?

Como primeira definição o autor diz que “educação é uma atividade mediante a qual os saberes, conhecimentos e valores inventados pelos homens são transmitidos”. Entretanto o autor chama a atenção para o que foi transmitido de uma geração a outra: nem tudo tem sua serventia; o que foi necessário em uma época pode não encontrar utilidade no momento atual, o que força as atuais gerações buscarem novas formas de lidar com situações elaboradas pelo presente contexto. Nas palavras do autor “ela (a educação) não é apenas transmissão do legado passado, mas preparação para a criação, para busca de caminhos novos a partir dos desafios do presente”.

3 – Qual a relação existente entre o conceito de linguagem e educação?

Penso que a relação existente seja bem estreita. Como dito mais acima, a linguagem assemelha-se à memória social coletiva. Tudo o que o ser humano aprendeu deve ser transmitido aos seus descendentes. É neste processo, então, que verificamos a ação educativa. Ensinamos aos mais novos o que por nossa vez aprendemos, quaisquer que tenham sido assituações. Assim educamos as gerações, pela linguagem falada e por meio de outras formas de comunicação.

4 – Em que sentido a educação pode ser entendida como processo criativo?

Como já mencionado acima, a educação não se restringe ao saber acumulado por gerações passadas e posteriormente transmitidas às gerações futuras. Não é um ato meramente repetitivo. Os seres humanos do presente momento têm que encontrar soluções para problemas e indagações atuais. Neste atualizar de pensamentos e comportamentos é que podemos verificar o processo criativo. O novo se faz presente a fim de buscar respostas que o contexto atual demanda.

5 – Que conclusões podemos tirar da narração dos Índios das Seis Nações e os governos da Virgínia e Maryland?

Podemos refletir sobre as diversas culturas existentes em nosso planeta e suas várias formas de transmitir os seus ensinamentos. É preciso levarmos em conta as necessidades da comunidade em questão. Nem sempre será útil ensinarmos aos povos de cultura diversa a nossa valores e educação referentes a certos aspectos de nossa cultura. Se no cotidiano de suas comunidades não houver aplicabilidade prática do que lhes foi ensinado, então o saber transmitido se torna um tanto estéril para certas práticas comunitárias.

6 – O que o texto de Nietzsche sobre a metamorfose do espírito pode nos ensinar sobre educação?


Nistzsche metaforicamente fala exatamente o que temos discutido até aqui. Quando recebemos o conhecimento de nossos ancestrais, nós os aceitamos sem hesitar (camelo). Nos agarramos a esta herança e seguimos em frente em nossa jornada evolutiva. Mas chega o momento no qual percebemos que a maneira como fomos educados no passado, não é capaz de resolver todas as nossas questões. Agora amadurecemos um pouco mais e não estamos, como antes, tão submissos quanto ao funcionamento do mundo. Muitas vezes (leão) nos rebelamos contra algumas tradições e buscamos resolver as coisas a nossa maneira. Porém, nova mudança se faz necessária. Se por um lado parte das nossas tradições já não surte o efeito esperado no presente contexto social, outra parte pode nos ajudar a criar situações completamente novas que nos auxiliem na constante reconstrução no mundo a nossa volta (criança). Reconstrução esta que não é apenas externa; ela também, e essencialmente, é interna, pois relaciona-se à reeducação humana em direta razão aos novos anseios da humanidade.

Totem e Tabu

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